Britten foi um pacifista. Deixou-nos várias obras que ilustram esse seu compromisso cívico. O seu Requien da Guerra, que constitui um manifesto pacifista, tem por base poemas do poeta inglês Wilfred Owen, morto na frente de combate, na 1ª. guerra mundial, com apenas 25 anos. Com a duração de 1.21h, para os menos sensibilizados, pode ser ouvido por partes. É uma obra de grande beleza de sons - de instrumentos e voz humana, uma mensagem contra as nefastas consequências da guerra para a humanidade e para a natureza. Não à guerra, tudo pela Paz!
Orquestra Sinfónica de Londres dirigida por Mstislav Rostropovich, o soprano Makvala Kasssahvili e o tenor Anthony Rolfe Jonhson.
Goethe é autor de uma peça, baseada em acontecimentos ocorridos no século XVI - ocupação da Flandres pelos espanhóis, praticando estes uma feroz opressão, à qual Egmont veio a opor-se, e por isso condenado à morte e executado, o que, por sua vez, deu origem a uma rebelião popular.
Inspirado nesta obra, Beethoven compôs uma peça com o mesmo título "Egmont", de que consta uma Abertura. Esta Abertura, constitui um símbolo de aspiração à liberdade. O seu segundo tema "é um dos mais notáveis de Beethoven, sobretudo pela sua heterogeneidade: aí se relacionam, com efeito, executados pelas cordas, os pesados acordes que retomam o motivo inicial da opressão (...) O grande músico, mais ainda do que a exaltação épica, canta a herança das Luzes fundada no amor pela Liberdade e pela fé no Homem", palavras de Gérard Denizeau.
No vídeo a seguir (vale a pena ver até ao fim) temos a leitura de um Gr Senhor: Leonard Bernstein a dirigir a Filarmónica de Viena.
"Se um homem é desprovido das virtudes próprias à humanidade, para que lhe serve a música?"
Confúcio
Mais ágil do que todos os nossos braços e pernas/Astuta quanto pode ser/Lançam o anzol como qualquer outro/E aquele tipo com a cana pensa que elas não o vêem/Põe-se a revolver a água/mas é preciso mais do que isso para vencer a truta.
Esta canção , aqui interpretada por Ian Bostridge, deu origem a um quinteto (maravilhoso) constituido por um conjunto de variações sobre o tema da canção.
Marita Solberg, é acompanhada pela Filarmónica de Berlim dirigida por Neeme Järvi. Muito bela é também a interpretação da já falecida Lucia Popp.
Não sei dizer o que sou ou o que faço,
se morro de calor ou enregelo de frio,
todas as mulheres me fazem perder a cor,
todas as mulheres me fazem tremer.
As próprias palavras "amor" ou "prazer"
abalam-me e revolvem-me o peito.
Mesmo as conversas de amor enchem-me de uma inexplicável ânsia!
Falo de amor quando estou acordado,
falo de amor também em sonhos,
com a água, as sombras, as montanhas,
com as flores, a erva e as fontes,
com o eco, o ar e os ventos
que levam para longe os sons dos meus rogos não correspondidos.
E se ninguém quiser ouvir, falo de amor comigo próprio.
(tradução da ária de cherubino "Non so più cosa son, cosa faccio" desta ópera de Mozart, que tem libereto de Lourenzo da Ponte, baseado na obra de Beaumarchais)
Este gráfico foi concebido para ilustrar a audição de uma dada gravação da ária. Serve aqui apenas como exemplo.
Interpretação sublime de Elina Garanca. Esta e a de Maria Callas, foram quanto a mim as mais fabulosas.
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