Não sei dizer o que sou ou o que faço,
se morro de calor ou enregelo de frio,
todas as mulheres me fazem perder a cor,
todas as mulheres me fazem tremer.
As próprias palavras "amor" ou "prazer"
abalam-me e revolvem-me o peito.
Mesmo as conversas de amor enchem-me de uma inexplicável ânsia!
Falo de amor quando estou acordado,
falo de amor também em sonhos,
com a água, as sombras, as montanhas,
com as flores, a erva e as fontes,
com o eco, o ar e os ventos
que levam para longe os sons dos meus rogos não correspondidos.
E se ninguém quiser ouvir, falo de amor comigo próprio.
(tradução da ária de cherubino "Non so più cosa son, cosa faccio" desta ópera de Mozart, que tem libereto de Lourenzo da Ponte, baseado na obra de Beaumarchais)
Este gráfico foi concebido para ilustrar a audição de uma dada gravação da ária. Serve aqui apenas como exemplo.
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